Trabalhos Acadêmicos
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JOÃO HERMANO SILVA SANTOS
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Trabalhos Realizados

Criação do Portfólio
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
UINIDADE JOÃO PESSOA
DIREÇÃO ACADEMICA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
PROFª. MS. LUANA DA SILVA AMARO
PORTFÓLIO ONLINE: PSICOLOGIA NA ALMA6
EDNARDO SERAFIM DE SOUZA
LUCIANO MELO DE LIMA
AURISTELA DE SOUZA BARBOSA
JOÃO HERMANO SILVA DOS SANTOS
JOÃO PESSOA
2018
EDNARDO SERAFIM DE SOUZA
LUCIANO MELO DE LIMA
AURISTELA DE SOUZA BARBOSA
JOÃO HERMANO SILVA DOS SANTOS
PORTFÓLIO ONLINE: PSICOLOGIA NA ALMA6
Trabalho acadêmico a respeito do Portfólio Online: Psicologia na alma6 , apresentado na disciplina de Orientação Profissional do curso de graduação em Psicologia, da turma do 8ºPMA da Faculdade Maurício de Nassau, sob orientação da Profª. Ms. Luana da Silva Amaro, como requisito parcial de avaliação.
JOÃO PESSOA
2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................4
INTRODUÇÃO......................................4
OBJETIVOS..........................................5
Objetivos Gerais.....................................................5
Objetivo Específico................................................5
MÉTODOLOGIA....................................5
RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................6
CONCLUSÕES.........................................7
REFERÊNCIAS........................................8
ANEXO................................................9
APRESENTAÇÃO
Este trabalho trata-se de um relato de experiência referente a criação de um portfólio na disciplina de Orientação Profissional do curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Mauricio de Nassau Unidade João Pessoa.
O início do processo se dá a partir de uma aula na qual são apresentados e discutidos os pontos teóricos que sustentam a utilização do portfólio.
O portfólio é uma estratégia extremamente útil e rica para a área da educação, pois ele pode incluir trabalhos e produções do aluno de uma maneira dinâmica, ou seja, com relatos reflexivos sobre o que ele aprendeu ou não. Trata-se de um instrumento de acompanhamento do processo ensino/aprendizado dialógico, que possibilita a alunos e docentes conversarem entre si durante o processo educativo. O portfólio pode ser organizado com trabalhos individuais, provas, exercícios, produções livres, artigos, gravuras, desenhos, trabalhos em grupos ou o relato deles, relatórios sobre fatos, experiências, debates e outras atividades; pode incluir também análises críticas, descrições de casos e sentimentos, "cartas" ao professor com reflexões críticas, dúvidas, conclusões, observações e queixas.
INTRODUÇÃO
A regulamentação da profissão em Psicologia foi efetivada no Brasil em 1962, através da Lei 4119 desde então, tem sido construída a partir de um trabalho permanente e legitimo pelas conquista do dia a dia e pela convicção plena de que nosso fazer resulta na diferença para atender a exigência social da formação de psicologia. Com a estratégia de ensino sendo compartilhada, espera-se alcançar mudanças no processo de formação de psicólogo licenciado, direcionadas para a relação teoria-prática, bem como no que se refere ao aprendizado do desenvolvimento da disciplina. Desse modo o portfólio deve congregar não só o que é convencional, enfatizando, mas o que é melhor ou que é "certo", mas, também, o que "não deu certo" ou está incompleto.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais
_O objetivo é relatar a utilização do portfólio na avaliação parcial do processo de Orientação Profissional.
_ O planejamento da disciplina, entre outros pontos, contempla o uso do portfólio pelo aluno.
_ O início do processo se dá a partir de uma aula na qual são apresentados e discutidos os pontos teóricos que sustentam a utilização do portfólio.
Objetivo Específico
_ O relato de experiência tem como um dos objetivos socializar ações e atividades que estão sendo desenvolvidas em espaços educativos, e, por ser uma reflexão a respeito de uma determinada experiência da prática educativa com suas peculiaridades e questões subjetivas, não pode ser generalizado, mas compartilhado
MÉTODOLOGIA
Trata-se de um trabalho de grupo e da criação e relato de experiência sobre a utilização do portfólio na Disciplina Orientação profissional do curso de Graduação em Psicoloia da Faculdade Mauricio de Nassau Unidade João Pessoa.. A construção do portfólio possibilita a professora e alunos avaliassem no processo de ensino-aprendizagem, permitindo a reflexão sobre a utilização da ferramenta, e suas implicações, no desdobramentos das potencialidades Este trabalho é o recorte de um projeto de ensino com interface para pesquisa cujo objetivo foi avaliar a utilização do portfólio como instrumento de avaliação do processo ensino/aprendizagem dos alunos da disciplina Orientação Profissional da licenciatura em Psicologia. Nesse recorte a docente da disciplina relata a experiência de trabalhar com o portfólio como instrumento avaliativo e de construção do processo ensino/aprendizagem, suas potencialidades e fragilidades. Trata-se do olhar docente. É o olhar do docente sobre os sentidos conferidos ao portfólio pelo aluno e suas implicações para o ensino, a aprendizagem, a formação do aluno e do professor. E para este relato de experiência a professora da disciplina assina o termo de consentimento para eventuais entrevistas esclarecendo, assim como para a pesquisa, os alunos participantes também o fizeram. O que autoriza aos autoras a fazerem menção de informações referentes ao processo de aprendizagem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No decorrer da disciplina o portfólio de cada grupo foi avaliado pela docente em relação à construção do percurso de aprendizagem na disciplina, e a partir dessa experiência teórico/prática é que se fundamentou a reflexão acerca do instrumento como estratégia para a ação docente na licenciatura em psicologia.
O portfólio compreendido como espaço no qual o aluno é livre para expor seu percurso formativo implica no fato do professor avaliar e reavaliar o aluno e seus trabalhos, compartilhando, aceitando e conhecendo seus limites. Enfim, o aluno passa a ser sujeito de sua história.
Nesse percurso foi possível visualizar os caminhos e descaminhos de tal processo que é dinâmico e interativo em sua essência . No registro do aluno o trabalho pedagógico é dimensionado em torno das competências apreendidas, sendo necessário que ele aprenda a buscar, criticar, interpretar e organizar a informação, transformando-a em conhecimento para formular e resolver problemas que tenham sentido social. A individualização dos percursos deve ser um objetivo pedagógico, proporcionada pelo portfólio, entretanto, sem perder a dimensão coletiva da construção do conhecimento.
Na orientação e avaliação do portfólio foi visível o momento em que o aluno deixou de ser um espectador diante do material bibliográfico e das discussões em sala de aula e passou a ser o protagonista em um espaço (portfólio) no qual dá o tom do encadeamento das ideias, tanto em relação à teoria quanto à prática apreendida. Nesse momento, ele se apropria da ferramenta e passa a utilizá-la a favor de sua aprendizagem, explorando também o que o professora pode lhe oferecer em termos de experiência e conhecimento.
O olhar discente em relação aos conteúdos selecionados pela professora para a disciplina é revelado. Nós professores descobrimos que determinados textos, autores e estratégias de ensino nem sempre facilitam a aprendizagem do aluno. Quando o aluno faz comentários positivos ou negativos sobre as aulas, avaliações e orientações, o professor está efetivamente exposto e tem que lidar com isso, o que não é fácil. Quando o mesmo aluno expõe suas fragilidades no momento em que tem que ministrar uma aula para o curso de graduação, como tarefa prática da disciplina, ele está considerando que o professor lhe dará uma devolutiva sobre seus anseios e inquietações.
Como propriedade do aluno o portfólio é um documento pessoal com o qual ele se relaciona intimamente. O professor precisa respeitar as informações e expressões contidas nele, manejando as informações de modo sensível com intuito de fazer as devolutivas necessárias. O portfólio entendido como uma coleção de trabalhos do aluno, que conta a história de seu esforço, de seus progressos e de seus desempenhos em uma determinada área, expressa sua participação na seleção do conteúdo que vai ser avaliado pelo docente, evidenciando o exercício da autorreflexão. É possível observar quando o planejamento da disciplina foi adequado e respondeu às expectativas dos alunos, das aulas, das orientações e quando há necessidade de mudar, aprimorar ou modificar algo.
Tais observações possibilitam ao professor encontrar o próprio caminho docente. Essa experiência demonstrou que nem sempre há certezas em história de seu esforço, de seus progressos e de seus desempenhos em uma determinada área, expressa sua participação na seleção do conteúdo que vai ser avaliado pelo docente, evidenciando o exercício da autorreflexão. É possível observar quando o planejamento da disciplina foi adequado e respondeu às expectativas dos alunos, das aulas, das orientações e quando há necessidade de mudar, aprimorar ou modificar algo. um mundo em constante mudança, principalmente em relação às tecnologias educacionais.
CONCLUSÕES
O portfólio é o resultado da reflexão compartilhada dos alunos sobre as práticas e experiências de ensino e aprendizagem, desenvolvidas no decorrer da disciplina. Esse instrumento potencializa o trabalho do professor. Considera-se que a avaliação e sistematização do uso do portfólio podem contribuir para a construção e implantação de mudanças nas práticas pedagógicas da disciplina Orientação Profissional. Com a estratégia de ensino ora compartilhada, espera-se alcançar mudanças no processo de formação de psicólogo licenciado, direcionadas para a relação teoria-prática, bem como no que se refere ao aprendizado do desenvolvimento da disciplina Orientação Profissional, no que diz respeito à reflexão e avaliação da experiência pedagógica no contexto educativo.
REFERÊNCIAS
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SILVA, Jeane Medeiros. Psicologia da Educação. Guia de estudos Psicologia da Educação. Paracatu, 2009. FINOM, 141 p.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo. Saraiva, 2001. 360 p.
ANEXO
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Sigmund Freud
Carl Roger
Aaron Beck
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
O trabalho era definido como castigo divino imposto aos homens por sua desobediência a Deus na antiguidade clássica, o trabalho era tarefa dos escravos. Enquanto que na idade média, o trabalho era feito pelos servos que sustentava os senhores feudais, e confundia-se com a vida domestica que era determinado pelo nascimento ou conveniência, pendurando ate o século XV, sofrendo profundas modificações na idade moderna, que trouxeram novos conceitos de trabalho. A primeira grande transformação foi a reforma religiosa que trouxe a ideia de que o trabalho era salvação e o ócio passa a ser a condenação. No Renascimento a ideia traz a possibilidade de domínio do homem sobre a natureza que proporcionado pelo desenvolvimento das artes e das ciências. As grandes navegações e o Mercantilismo promoveram a ascensão da burguesia enquanto classe social. Com o Iluminismo vieram avanços científicos e tecnológicos inovadores que trouxe o germe da futura sociedade, com a possibilidade de ascensão pelo trabalho.
João Hermano - João Pessoa - Pb - 2018
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AS TEORIAS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
INTRODUÇÃO
Como escolher uma profissão? Muitas pessoas se não passaram vão passar por isso, sabe quanto é angustiante a indecisão. E quando não dá mais para prolongar a escolha? Existe mesmo um momento pra escolher? Temos que escolher? Como saber?
Tentando responder as dúvidas a Orientação Profissional desenvolvem várias teorias, propondo formas e opções profissionais, através da concepção de qual o meio inserido do individuo.
HISTÓRIA
Partindo primeiramente, da necessidade de sobrevivência da espécie a atividade laboral varia de forma no decorrer da historia. Na pré-História, as diferenciação de função era notada apenas pela força física e/ou gênero. Nas tribos, já existia certa a hierarquia por questões de bravura, idade ou gênero, ainda assim, era fortemente regida por lei naturais. Enquanto que os orientais delimitavam suas atitudes por herança familiar, imposta pelo grupo social.
Já na Grécia Antiga o trabalho caracterizava-se pela desvalorização do homem, este visto como servidor que precisava da sobrevivência, dando ênfase as atitudes intelectuais.
Platão idealizador da primeira intenção de sistematização da Orientação Profissional, colocava os governos como filósofos, homem do pensamento. Assim como, Aristóteles mostrava uma concepção da hierarquia passando pela classes sociais. A Orientação Profissional ganha várias correntes em consideração a dimensão da construção histórica e da importância do contexto em que o indivíduo esteja inserido.
CONCLUSÃO
A Orientação Profissional deve ser regida pela real conscientização das diversas ocupações e o conhecimento das perspectivas do mercado de trabalho em termos ocupacionais. Além dessa desmistificação, é necessário aumentar a oferta de escolas que ofereçam tal orientação, bem como melhorar a capacitação dos profissionais, para que os orientandos, e não desorientados, possam buscar o caminho mais adequado, sem desperdiçar tempo ou recursos, evitando desajustes profissionais e pessoais.
ENTREVISTA
Nome Fictício: Pamela P. Pontes
ENTREVISTA
Nome: P.P.P. Idade: 14 anos
Sexo: Feminino Série: 7ª / 8º ANO
Endereço:Rua Costureira M. Rodrigues Alves, 62 - Gramame
Filiação: Joziel Barbosa de Oliveira
Maria Cristina de Luna Souza
Ordem de Nascimento: Primeira Filha
Profissão dos Pais: ( Separados )
Pai: Mecânico - Mãe: Do lar
Disciplinas mais Aderentes: Artes e História
Disciplinas Indesejadas: Português e Ensino Religioso
Nome da Escola: Escola Municipal Jornalista Raimundo Nonato Batista
Participou de Alguma Orientação Profissional: Não
Profisão que pensa em seguir no momento: Policial
OBJETIVOS PROFISSIONAIS
A longo prazo
Aqui se estabelecem metas mais abstratas e longínquas, mas também mais ambiciosas. Falamos de metas que requerem mais tempo e um maior planeamento, como por exemplo: criar o seu próprio negócio, ser promovido para uma determinada posição, etc.PORQUE SÃO IMPORTANTES?
Nenhum profissional de sucesso chegou lá (ao sucesso) por acaso. Além do trabalho árduo e provavelmente uma boa dose de sorte no percurso, todos têm em comum o facto de terem também objetivos profissionais bem definidos (tanto a curto como a longo prazo).
Tenha sempre em mente, que estes objetivos são apenas uma linha orientadora e que não é possível planear detalhadamente a sua carreira.Nenhum objetivo (seja ele a curto ou longo prazo) deve ser fechado já que a sua carreira está sujeita a eventuais mudanças e, caso aconteçam, deve estar preparado para moldar os seus objetivos e o rumo da sua carreira (caso seja esse o caso) e aproveitar as oportunidades que lhe possam surgir pela frente.
Aqui estão alguns objetivos a longo prazo:
- Conclusão do Ensino Médio- estudar com maior entusiasmo para suprir a deficiência do ensino público.
- Capacitaçãoem curso técnicos para primeiro emprego- Investir em auto desenvolvimento; capacitação; estudos; cursos e palestras; ilustra nosso primeiro exemplo de objetivo profissional. Esta meta além de importante é essencial ao crescimento na carreira. isso, é necessário planejar bem o negócio, adquirir e dominar conhecimentos relativos à gestão de pessoas, processos, finanças e negócios.
- Fazer uma faculdade de Psicologia- Gosto de ler e história, tenho muito apego com crianças e adoro cuidar de minha vó, o salario não é mais procuro ser feliz e realiza profissional e pessoal.
Descrevendo detalhadamente cada objetivo de longo prazo
Objetivos
Analise de Mercado
Pontos fortes
Pontos a
se desenvolver
Prazo
O mercado é amplo e está crescendo, Escolas, Industrias,
Clínicas
-Em crescimento
-Novos campos
-Valorização em alta
-Fazer uma boa graduação.
-Participar de congrssos
5 anos
É a profissão que cresce no Brasil
-Formação de sindicatos
Melhor
Concursos públicos
-Alta de remuneração
Metodologia do Ensino
Consultorias
Regulamentada pela lei
Licenciatura
Bacharelado
Veja também:
- 5 Dicas para atingir os objetivos profissionais
- Objetivos profissionais no Curriculum: como apresentar?
- Como definir objetivos de carreira?
- Metas profissionais para 2023: quais são as suas?
- 3 Dicas para atingir os objetivos e metas
- 8 dicas para controlar a ansiedade no trabalho
- 7 dicas para ser feliz e bem sucedido
FICA À DICA: COMECE ESTABELECENDO METAS CURTAS COM DATAS FIXAS, ACOMPANHE RIGOROSAMENTE OS RESULTADOS ALCANÇADOS. E ASSIM DETERMINE O PRÓXIMO OBJETIVO.
https://www.e-konomista.pt/artigo/objetivos-profissionais-a-curto-e-longo-prazo/

CAPs/Hospital-dia
O que é Hospital-dia?
O Hospital-dia (HD) é o regime de assistência intermediário entre a internação e o atendimento ambulatorial. Para a realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, o Hospital-dia é indicado quando a permanência do paciente na unidade é requerida por um período máximo de 12 horas (Portaria nº 44/GM/2001). Na assistência em saúde mental, o Hospital-dia deve abranger um conjunto diversificado de atividades desenvolvidas em até cinco dias da semana, com uma carga horária de oito horas diárias para cada paciente (Portaria SAS/MS n° 224/1992).
O Hospital de Dia ou "Serviço de Internação Parcial" é uma estrutura organizacional de uma instituição de saúde com um espaço físico próprio onde se concentram meios técnicos e humanos qualificados, que fornecem cuidados de saúde de modo programado a doentes em ambulatório, em alternativa à hospitalização clássica, por um período normalmente não superior a 12 horas, não requerendo assim estadia durante a noite.
Trata-se de uma modalidade de atendimento médico inicialmente pensada para redução de custos das pequenas cirurgias (cirurgias eletivas) com internamento e simultâneo benefício na redução de riscos para o paciente das infecções hospitalares.
Uma infecção hospitalar é definida como toda infecção adquirida durante a internação hospitalar, desde que sem indícios de está presente no momento da admissão no hospital ou também relacionada a algum procedimento hospitalar como cirurgias.
Os hospitais dia também se destinam ao atendimento de pacientes psiquiátricos que estão sendo reintegrados ao convívio social, sendo que o atendimento é intensivo, ou seja o paciente frequenta a unidade hospitalar diariamente durante o período diurno, passando o restante do dia com a família e a comunidade onde reside. Em termos previdenciários designa o hospital ou parte dele que oferece serviços terapêuticos, que os pacientes geralmente frequentam todos os dias, mas vão para casa ou para uma ala hospitalar na noite
No Brasil a proposição de hospital-dia para saúde mental existe desde a década de 60 mas somente a partir de 1992 que passaram a figurar oficialmente entre as possibilidades de atendimento. Sua utilização nessa área justifica-se como:
(1) alternativos à hospitalização psiquiátrica;
(2) continuidade à internação fechada;
(3) extensão ao tratamento ambulatorial;
(4) reabilitação e apoio a crônicos.
Em Portugal, os hospitais de dia mais comuns sãos os de oncologia, hematologia, ginecologia e os chamados polivalentes.
Centros de Atenção Psicossocial
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições brasileiras que visam à substituição dos hospitais psiquiátricos antigos hospícios ou manicômios - e de seus métodos para cuidar de afecções psiquiátricas. Os CAPS, instituídos juntamente com os Núcleos de Assistência Psicossocial (NAPS), através da Portaria/SNAS nº 224 - 29 de Janeiro de 1992, atualizada pela Portaria nº 336 - 19 de Fevereiro de 2002, são unidades de saúde locais/regionalizadas que contam com uma população descrita definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de 4 horas, por equipe multiprofissional, constituindo-se também em porta de entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental.
Modelo proposto na Itália, em Trieste, e que está sendo construído e adaptado no Brasil desde 1986. Consiste em um local que oferece cuidados intensivos, semi-intensivos ou não intensivos a pacientes em sofrimento psíquico diagnosticados como neuróticos graves ou psicóticos que podem já ter ou não histórico de internação e/ou tratamento. Os Centros de Atenção Psicossocial, como referido, são serviços públicos de saúde mental, destinados a atender indivíduos com transtornos mentais relativamente graves. Esse serviço é uma substituição as internações em hospitais psiquiátricos, e tem como maior objetivo tratar a saúde mental de forma adequada, oferecendo atendimento à população, realizando o acompanhamento clínico, e promovendo a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer, a fim de fortalecer os laços familiares e comunitários. Esse serviço oferece três modalidades de tratamento (intensivo, semi-intensivo, e não intensivo), que variam de acordo com a necessidade do indivíduo. O atendimento intensivo trata-se de atendimento diário oferecido quando a pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção contínua. No semi-intensivo, o usuário pode ser atendido até doze dias no mês, modalidade oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento. Deve-se ressaltar que o usuário ainda necessita de atenção direta da equipe do serviço para se estruturar e recuperar sua autonomia. O atendimento não intensivo é oferecido quando a pessoa não precisa de suporte da equipe para conviver na sociedade e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no mês.
Logo, para ser atendido no CAPS, pode-se procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde. A pessoa também pode ir sozinha, mas na maioria dos casos é levada pela família, devendo ser acolhida em seu sofrimento a fim de construir um vínculo terapêutico e de confiança entre o profissional e o indivíduo que procura o serviço. Posteriormente é traçado um projeto terapêutico individual, construído de forma estratégica para atender as atividades de maior interesse para eles, respeitando o contexto em que estão inseridos, e atendendo também as suas necessidades. O usuário neste momento também se compromete a cooperar com o tratamento, seguindo as prescrições médicas, participando de oficinas culturais, grupos terapêuticos, atividades esportivas, oficinas expressivas (dança, técnicas teatrais, pintura, argila, atividades musicais), oficinas geradoras de renda (marcenaria, cerâmica, bijuterias, brechó, artesanato em geral), e oficinas de alfabetização o que possibilita exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na (re)construção da cidadania, oferece atividade de suporte social, grupos de leitura e debate, que estimulam a criatividade, a autonomia, e a capacidade de estabelecer relações interpessoais impulsionando-os à inserção social. Essas oficinas podem contar com a participação da família e da comunidade, que são muito importantes para o processo de reabilitação e reinserção das pessoas portadoras de transtorno mental, pois produzem um grande e variado conjunto de relações de troca, reforçando os laços sociais e afetivos e proporcionando maior inclusão social desses membros. A proposta de cuidado ao portador de transtorno mental no interior dos CAPS é baseada em ações que visam a sua reabilitação psicossocial, pela busca de autonomia e de cidadania, ressaltando a integridade e as influências biopsicossociais no tratamento a ser executado. Dessa forma o CAPS será um instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar uma parceria. Apesar deste sofrimento e desta sobrecarga, que o transtorno mental causa, percebe-se que a família é o elo mais próximo que os usuários têm com o mundo, por isso ela desenvolve um papel importante para seu o tratamento. O indivíduo encontra no serviço um apoio, no qual se estabelece uma relação de encontros com outros usuários e profissionais, mantendo-se diálogos relacionados às suas necessidades, desejos, histórias e conhecimentos específicos, trazendo uma troca de experiências, e principalmente um laço afetivo com os seus cuidadores.
A equipe multiprofissional constituinte de psiquiatras, neurologistas, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, musico-terapeutas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, monitores e estagiários, entre outros profissionais. Por realizar oficinas de arte e artesanato como técnica de arte-terapia, uma nova profissão, a de conduzir as oficinas e avaliar seus resultados ou arte-terapeuta.
Em outras palavras, constituem um serviço comunitário que tem como papel cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e persistentes, no seu território de abrangência. Devem obedecer a alguns princípios básicos, dentre os quais se responsabilizar pelo acolhimento de 100% da demanda dos portadores de transtornos severos de sua área de abrangência, garantindo a presença de profissional responsável durante todo o período de funcionamento da unidade (plantão técnico), e criar uma ambiência terapêutica acolhedora no serviço, que possa incluir pacientes muito desestruturados que não consigam acompanhar as atividades estruturadas da unidade. A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a construção dos projetos de inserção social. Devem ainda trabalhar com a ideia de gerenciamento de casos, personalizando o projeto de cada paciente na unidade e fora dela, e desenvolver atividades para a permanência diária no serviço. Os projetos terapêuticos dos CAPS devem ser singulares, respeitando-se diferenças regionais, contribuições técnicas dos integrantes de sua equipe, iniciativas locais de familiares e usuários e articulações inter setoriais que potencializem suas ações. O CAPS deve, ainda, considerar o cuidado intra, inter, e transobjetivo, articulando recursos de natureza clínica (incluindo medicamentos), de moradia, de trabalho, de lazer, de previdência e outros, através do cuidado clínico oportuno e programas de reabilitação psicossocial.
O CAPS
CAPS I - Destinado a um território com população entre 20 000 e 70 000 habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com população de até 50 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita domiciliar e atendimento à família.
CAPS II - Destinado a um território com população entre 70 000 e 200 000 habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com população de até 100 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita domiciliar e atendimento à família.
CAPS III - Destinado a um território com população acima de 200 000 habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com população de até 150 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento domiciliar e atendimento à família.
CAPSi II - Destina-se ao atendimento de crianças e adolescentes e é concebido para atender preferencialmente portadores de transtornos mentais graves. Pode também atender, eventualmente, usuários de álcool e outras drogas. Destinado a um território com população acima de 200 000 habitantes, é referência para um território com população de até cerca de 200 000 habitantes ou outro parâmetro populacional definido pelo gestor local. O atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento domiciliar e atendimento à família.
CAPS ad II - Destina-se ao atendimento de usuários com transtornos mentais decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas (incluindo o álcool). Recebe esses usuários para tratamento e recuperação, com ênfase na redução de danos, com o estímulo a novos hábitos, visando à diminuição de internações hospitalares para desintoxicação e outros tratamentos. Destinado a um território com população acima de 700 000 habitantes. O atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento domiciliar e atendimento à família.
Funções dos CAPS
- Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- Acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
- Promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
- Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;
- Dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
- Organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;
- Articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental numa determinada área de abrangência;
- Promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.
Considerações finais
Contemporaneamente vivemos numa sociedade que condena o ato suicida, ao mesmo tempo em que parece esquecer de refletir sobre o seu papel e sua contribuição para reduzir os casos que são crescentes no Brasil. Nesse enfoque, a família pode ser uma parceira importante para auxiliar os profissionais de saúde a compreenderem os motivos que levaram o indivíduo à tentativa de suicídio e à superação em momentos de crise. A aproximação familiar do ser em sofrimento mental também contribui para a desmistificação de certos valores criados pelo autoagressor, como a busca pela morte como forma de eliminação dos problemas materiais e sentimentais. Quando esses motivos são escutados, as chances de impedir o ato suicida são maiores, pois geralmente a família procura assistência junto às redes sociais de sua comunidade. Dessa forma, os serviços de saúde, em especial os CAPSs, constituem-se como espaços de suporte e de apoio aos usuários e familiares que vivenciam tal situação. Isso que demanda constantes investimentos intelectuais, com comprometimento e habilidade para trabalhar em equipe. O relato dos profissionais deste serviço analisado aponta para algumas iniciativas criativas em saúde mental, que podem ser replicadas por outros profissionais, como exemplo, o esforço em aproximar diferentes sistemas e setores da sociedade civil, com a finalidade de acolher o usuário com risco ou tentativa de suicídio e ainda a capacidade de promover um trabalho multidisciplinar comprometido com a situação de risco do usuário e de seu familiar, considerando seu contexto de vida. Talvez resida aí o desafio de promover a organização da equipe como unidade coletiva, de modo que todos estejam voltados a acolher e promover o cuidado em saúde. Em decorrência deste estudo enfatiza-se a importância de se realizar mais pesquisas em relação aos suicídios, na perspectiva qualitativa que leve a conhecer características do processo de trabalho dos CAPSs no atendimento e prevenção do suicídio, de modo a contribuir para a divulgação e compreensão das diversas estratégias de cuidar em
Referências
- Ir para cima↑ «PRT-224 de 29 de janeiro de 1992». Ministério da Saúde. Consultado em 5 de abril de 2014
- ↑ Ir para:a b «Portaria nº 336 - 19 de fevereiro de 2002». Ministério da Saúde. Consultado em 3 de abril de 2015
- Ir para cima↑ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. Série F. Comunicação e Educação em Saúde. 11/29.
- ↑ Ir para:a b «Portaria nº 130 - 26 de janeiro de 2012». Ministério da Saúde. Consultado em 6 de junho de 2015
https://portalms.saude.gov.br/institucional/o-ministerio

Visita Técnica
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROFESSOR:
MAIO SPELLMAN QUIRINO DE FARIAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I:
VISITA TÉCNICA
LOCAL: HELENA HOLANDA
JOÃO HERMANO SILVA DOS SANTOS
JOÃO PESSOA
2018
JOÃO HERMANO SILVA DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I:
VISITA TÉCNICA
HELENA HOLANDA
Relatório parcial da visita técnica apresentado para avaliação bimestral-AV1 da disciplina de Estágio Supervisionado Básico I, do curso de graduação em psicologia, orientado pelo Prof. Dr. Maio Spellman Quirino de Farias, semestre 18.1, na Faculdade Maurício de Nassau, em João Pessoa, PB.
JOÃO PESSOA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................4
1.0-ESTRUTURA E OPERACIONALIZAÇÃO DA VISITA.................................................7
1.1-Data da observação..............................................7
1.2-Horário da observação..............................................7
1.3-Avaliação da visita......................................................7
2.0-LOCAL DA VISITA.................................................7
2.1-Relato do ambiente físico......................................................7
2.2-Relato do ambiente social.....................................................9
2.3-Objetivos da visita.....................................................10
3.0-APRESENTAÇÃO DO CASO.................................................11
3.1. Queixa principal e diagnóstico............................................11
3.2. Resumo da anamnese e terapêutica............................................11
3.3-Análise do caso....................................................13
4.0-CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................14
5.0-REFERÊNCIAS....................................14
6.0-ANEXOS.............................................15
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma disciplina obrigatória como componente curricular nos cursos de graduação nas universidades, o qual oferece oportunidade aos graduandos para aquisição de experiência profissional, além de colaborar e fortalecer as atitudes eticamente corretas, conhecimentos e competências da profissão. Segundo Cordão e Alves (2007, p. 11):
O estágio, juntamente com o estatuto da aprendizagem, deve ser entendido como uma excelente alternativa para a inserção de jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios imprevistos, não planejados e imprevisíveis, expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante do novo e do inusitado. O estágio é, essencialmente, um Ato Educativo.
Estágio Supervisionado tem a especificidade teórico-prático com o objetivo de inserir o aluno para atuar nos processos de trabalho, em campo de estágio. Para isso é necessário ter um planejamento, uma implantação e avaliação das ações que devem ser de acordo com as necessidades do âmbito do campo de estágio para serem desenvolvidas pelos estudantes (CORDÃO E ALVES, 2007).
A lei de estágios de número 11.788, foi sancionada pelo Presidente da República em 2008. Essa lei regulamenta os estágios (obrigatórios e não obrigatórios) e preza pelo estágio ser um procedimento que vise a educação e seja supervisionado, coagindo para que as empresas privadas e públicas não utilizem os estudantes para substituírem os profissionais (CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA, 2010).
Sobre o estágio em psicologia o Conselho Regional de Psicologia (2010, p. 5) afirma:
Considerando a constante ampliação das áreas de atuação da Psicologia e os diferentes contextos em que se insere a profissão, aspectos como os instrumentos necessários para o desenvolvimento do estágio, o registro e o sigilo das informações obtidas através da realização das atividades do estágio e as normas de apresentação e conduta do estagiário devem ser contempladas na supervisão e definidas no Plano de Estágio.
Na Faculdade Maurício de Nassau, em específico o curso de graduação em Psicologia, há três disciplinas de estágio supervisionado, nomeada de Estágio Supervisionado I, II e III, o qual permite aos alunos aplicar na prática o que teve conhecimento na teoria. Em estágio supervisionado I, é realizado uma análise através das abordagens psicológicas de um caso hipotético, que nos permite no primeiro momento, expor o nosso conhecimento sobre as teorias já vistas até o prezado instante.
Tendo em vista que para se tornar um profissional em psicologia, é essencial ter em mente não só as teorias e as técnicas, mas também o entendimento da importância do contato com o outro, A disciplina de Estágio Supervisionado I torna-se imprescindível para a abrangência de conhecimentos que atingem para além das bases filosóficas da psicologia, pois proporciona a prática indispensável aos futuros psicólogos.
ENTREVISTA PSICOLÓGICA - O CAMINHO PARA ACEDER AO OUTRO
A entrevista psicologia, representam um conjunto de técnicas baseadas nas teorias da aprendizagem e nos contributos da psicopatologia cognitiva (Jean Cottraux, 1984). Todas elas têm em comum um certo número de características: um contrato entre o paciente e o terapeuta; A definição clara e precisa dos objetivos terapêuticos, com uma definição das condutas vão ser alvo das tentativas de mudança; A duração do tratamento, que é geralmente bastante breve, de três a seis meses; A medida quantitativa e qualitativa da mudança obtida nas Terapias comportamentais. Têm por objetivo suprimir o comportamento inapropriado para o substituir por um comportamento adaptado, segundo as leis do condicionamento. Por exemplo, as técnica de dessensibilizarão, utilizada para tratar as fobias. A entrevista consiste, portanto numa série de diretivas dadas pelo terapeuta: o sujeito deve por exemplo, aprender a relaxar-se, deve construir em seguida com o terapeuta uma lista hierarquizada de situações que provocam ansiedade e, em seguida, deve associar relaxamento físico e representação de situações ansiosas. Esta associação repetida muitas vezes cria uma nova resposta condicionada que é o relaxamento. Neste tipo de terapia, a atenção do terapeuta não incide, na verdade, sobre as associações livres e espontâneas do sujeito, ao qual é dado um certo número de diretivas fixas e enquadradas para tratar o sintoma. Terapias cognitivas, acentuam as representações cognitivistas: associam um certo número de técnicas como a imagem mental, a passagem do pensamento, etc. supõe-se de maneira bastante geral que são as distorções cognitivas que criam as perturbações, em certas terapias; o objetivo é, portanto, fazer com que o sujeito tome consciência dos seus pensamentos, reconhecer aqueles que são inexatos e substitui-los por ideias positivas. Também aqui, o terapeuta tem um procedimento diretivo.
A entrevista está na base de todas as psicoterapias que associam a palavra ao dispositivo terapêutico. O quadro e os elementos técnicos não parecem modificar-se muito, mas há um certo número de elementos que, no entanto, variam de uma técnica terapêutica para outra, como:
A posição das cadeiras ;(face a face, lado a lado); A posição do paciente (sentado ou deitado); O numero e a duração das sessões; A duração da psicoterapia;
A atitude do clínico (não diretiva; semidiretiva ou diretiva).
Há diferentes tipos de entrevistas, modos de conduzi-las e de interpretar os seus dados, de acordo com os diversos enfoques teóricos, em psicologia. A entrevista apresenta-se de acordo com a forma e a estrutura, podendo ser de três tipos:
Entrevista diretiva ou fechadaem que as perguntas são programadas, planejadas, inclusive em sequência, não alterando as perguntas, nem a sua ordem, a qual permite a observação de certos princípios da entrevista: o estabelecimento de uma relação, obtenção de dados sobre o psicodinamismo inconscientes da pessoa, observando as reações, linguagem não verbal e etc.
Entrevista livre, não-diretiva ou aberta, nesta o entrevistador tem ampla liberdade para perguntas e intervenções. É flexível e permite uma investigação mais ampla e profunda da personalidade do entrevistador. Na técnica psicanalítica a entrevista livre é uma constante fonte de informações, já que está sempre aberta a novos níveis de compreensão. É dinâmica, enquanto que a entrevista fechada é estática. Segundo a psicanálise a entrevista livre está apoiada na teoria da transferência e contratransferência.
1.1-Data da observação
28 de março de 2018
1.2-Horário da observação
14:00 às 15:00 hora
1.3-Avaliação da visita
A avaliação da visita técnica ao Centro de Atenção Especial Helena Holanda, nesta quarta foi muito rica, serviu para saber como funciona uma org, sem fins lucrativo, esta casa recebe usuário de todas deficiencias e são acolhido de forma integral e hamoniosa, funcionando com recurso reduzidos, do SUS e da comunidade, está instituiçao faz um lindo trabalho, contando com duas equipe de 30 profissionais, uma pela manhã outra à tarde. Vem se destcando como referência no atendiento de pessoas com algum tipo de nececidades especiais.
2.0-LOCAL DA VISITA
2.1-Relato do ambiente físico
Iniciamos nosso trabalho no Centro Atividades Especiais Helena Holanda (CAEHH), situada na R. Bancário Francisco Mendes, 380 - Pedro Gondim, João Pessoa - PB, 58031-270, capital João Pessoa - Paraíba, através de um observação sistemática que visamos recolher informações e dados acerca da instituição na intensão de fazermos uma intervenção psicossocial. Sendo assim, seguimos um roteiro sistemático de observação para fundamentar nossa atuação dentro da instituição. O protocolo de observação aconteceu na quarta-feira 28/03/2018, das 14:00hs às 15:00hs.
Dessa forma, observamos as prática elaborada pelos profissionais em atividades", em entrevista com a diretora Fátima Holanda, Assistente Social Ieda Cordeiro e a criadora do centro Helena Holanda, tiramos todas as dúvidas do funcionamento, estrutura, administrativa e pessoal de apoio. O funcionamento acontece todos os dias de segunda à sexta toda demanda que é livre de visão geral não somente a partir de um indivíduo isoladamente; é preciso considerar diversas causas e como o "problema" está se manifestando nesse processo (ANDALÓ, 1984).
O psicólogo do Centro de Atenção Especial tem suas atividades humanizada no atendimento com os usuário , para todos aqueles cuida . Para isto, impõe-se um máximo de informação sobre a própria instituição e o usuário que, por exemplo, inclui:
a) finalidade ou objetivo da instituição;
b) instalações e procedimentos com os quais se satisfaz seu objetivo;
c) situação geográfica e relações com a comunidade;
d) relações com outras instituições;
e) origem e formação;
f) evolução, história, crescimento, mudanças, flutuações; suas tradições;
g) organização e normas que a regem;
h) contingente humano que nela intervém: sua estratificação social e estratificação de tarefas;
i) avaliação dos resultados de seu funcionamento; resultado para a instituição e para seus integrantes. Itens que a própria instituição utiliza para isto. (BLEGER, 1984,p.38)
Todos os dados encontrados foram descritos a seguir. A instituição possui um acesso fácil para o transporte público "ônibus" e qualquer outro meu de transporte, possibilitando aos seus usuários e funcionários uma boa acessibilidade para conseguir chegar ao centro, a rua é iluminada com fluxo de veículos frequentes, Estrategicamente a escola possui uma única entrada, composta por 21 dependências construídas e subdivididas entre: 2 salas de atividade, 1 refeitório, 1 cozinha, 2 banheiros femininos, 2 banheiro masculinos, 1 sala para Fisioterapia, 1 direção, 1 Fonoaudiologia, 1 secretária,1 laboratório de informática, 1 sala da Assistente Social 1, 1 sala da psicóloga, ambiente para ensaio da banda e musica, no ambiente interno temos uma área que poderia ser melhor arborizada ou mesmo plantação de hortas como também na área externo existe um espaço que poderia ser aproveitado como área de lazer. O cetro é arejado tem ventiladores nos corredores e nas salas. O Centro de Atividades Especiais Helena Holanda, em termos ambientais a arquitetura e posicionamento da instituição proporciona uma lugar é agradável e de boa convivência com os usuários e a equipe multidisciplinar. A instituição dispõe de uma sala com computadores para os usuário, dispõe de retroprojetor, DVD, som, TV, biblioteca, termos de recursos humanos existe na parte da tarde um equipe multidisciplinar com mais ou menos 30 funcionários inclusive serviço de apoio, músicos, direção etc. Os funcionários que entram na instituição para trabalhar são contratados pelo próprio centro e através de estagiários e voluntários, Os funcionários da instituição possuem grau de escolaridade que vai do ensino médio a doutorado, O centro está aguardando aumento do reparsse do SUS para contratar mais profissionais para em breve atender um maior número pessoas. Há serviço médico odontológico monitorado pelo PSF, também temos profissional do serviço social, psicologia como também psicopedagogo. A equipe que está a todo tempo na instituição é a que compõem funciona da seguinte forma, além da diretora geral tem diretor financeiro, que ficam responsáveis pela administração da instituição nos dois turnos, A instituição tem uma clientela de 60 usuário diário, chegando ao atendimento de 600 em regime de revezamento considerando que o centro funciona nos dois turnos, manhã, tarde, possuindo uma faixa etária de 1 aos 90 anos de idade, de ambos os sexos. Onde qualquer pessoa pode ter acesso ao Centro de Atividades Especiais Helena Holanda, sendo também encaminhado por instituições, chegando no centro será recepcionada passa por uma triagem que funciona da seguinte forma: Psicossocial = Assistente Social; Equipe multidisciplinar = Interno e externo; Devolutiva = Encaminhamento para serviços de orientação.
2.2-Relato do ambiente social
As opiniões dos usuários e seus responsáveis em relação à instituição é de total aceitação, os usuários são de todas as idade e de livre demanda Existe na instituição um clima saudável de entrega e interesse em fazer o melhor no cumprimento do trabalho, também pode ser observada por parte dos visitantes e dos pais que apoia a instituição no cumprimento dos cuidados e atenção, No encontro com os pais e responsáveis procura-se acolher este no sentido de minimizar seu fardo dando lhes apoio técnico e institucional e direcionamento de seus diretos a instituição tem um cuidado especial pelos benefícios adquiridos dos usuários, a direção tem se desdobrado para manter os serviços em funcionamento. Todos os usuário gostam dos profissionais chegando manter um vinculo de apego, percebido por todos que faz o centro e também dos visitantes, levando em consideração os usuários mais velhos e que possuem frequência, causado um luto na separação do profissional, como também daqueles que chega, precisando ser congruente. Desses vários grupos de relações há o relacionamento coordenador e alunos. Quanto aos professores o relacionamento é bom podendo ter eventuais desentendimentos referentes ao próprio trabalho, mas nada que possa prejudicar a escola ou as relações interpessoais. Já entre a coordenação e os professores há uma cumplicidade maior. Em se tratando da direção e da equipe de professores houve queixas de uma falta de aproximação maior por parte da direção. O relacionamento dos professores com o pessoal da secretaria é mais próximo, mas quando se trata do pessoal de apoio responsável pela limpeza, portaria etc., existe um afastamento, fato esse que pode ser favorecido pela forma da instituição em lidar com a equipe, excluídos nas reuniões pedagógicas, (reuniões de professores e reuniões da equipe técnica realizadas em momentos diferentes). Todos estes dados foram coletados através de conversas e observações na instituição. Já as práticas inserida e educativas proposta da instituição se traduzem principalmente, segundo a coordenadora, em: Acolher os usuários da melhor forma possível para o mundo, para a vida, para o futuro exige um esforço conjunto não só da centro mas servindo como complemento da educação que recebe em casa, tendo muito sendo incluso na educação básica. O nosso objetivo é cuidar, ser uma Instituição de qualidade, que tem como principal objetivo a inserção do convívio social do cidadão com necessidade especiais. É interessante ressaltar aqui o papel que a instituição é alimentar uma esperança e colabora com o bem esta dos usuários.
No cotidiano as pessoas vivenciam a entrega no beneficio que traz ao seu ente querido, , de pai ou de mãe e e de profissionais, de filho ou de usuário da instituição, sendo um meio de socialização constante. Em muitas interações sociais, especialmente naquelas que ocorrem em grupo, pode ser importante identificar quais os papéis que as pessoas estão vivenciando. Tal identificação permite "ajustar" nossas respostas a certas características, como formalismo versus informa lismo, proximidade versus distanciamento, loquacidade versus mutismo, seriedade versus descontração e muitas outras (DEL PRETTE, 2003, p.81)
O planejamento do ano é realizado pela equipe de professores junto à coordenação dois dias antes do início do ano letivo e das aulas, no chamado planejamento pedagógica, este planejamento é realizado de acordo com o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), sendo que os objetivos são flexíveis às necessidades de cada escola. É obrigatório seguir a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação) e se guiar pelas PCNs. Além dos planejamentos que acontecem no início de cada ano acontecem durante o ano mensalmente, mas a intenção da escola é se reunir toda quinzena. Os métodos e as técnicas aplicadas são os mais variados, e atualizado do momento sendo referência neste atendimento, que são tem pouca visibilidade por não ser uma realidade da escola, não existe o método mais usado um quadro especifico de múltipla complexidade. No centro acontecem reuniões também com as famílias e com os responsáveis dos usuários. E assim a comunidade participa ativamente nas questões relacionadas à Instituição, No acolhimento dos estágio supervisionado dentro da instituição existe normas e critérios a ser estabelecido. E atuando diretamente na Instituição, esse tempo esta subdividido em diversas observações, desde o mapeamento institucional, os diálogos, observações, identificação das demandas, e encerramento das atividades. Toda essa coleta de dados foi de imensa utilidade, pois foi através dessas observações que pudemos nos integrar cada vez mais na instituição. Reconhecendo seus pontos fortes e àqueles que ainda precisam de alguns ajustes, Sendo assim, avaliando todo os contextos, onde ficou claro para nós que algo está sendo posto em prática mas, os investimentos precisam melhorar assim com os verbas para aumenta os atendimento, que reflexões foram iniciadas, que debates foram feitos, e que a comunicação e a integração foram fortalecidas e concretizadas.
2.3-Objetivos da visita
_ Fazer uma reflexão sobre o exercício profissional.
_ Traçar um perfil da queixa principal e do publico alvo da instituição.
_ Nontar e analisar um caso
3.0-APRESENTAÇÃO DO CASO
3.1. Queixa principal e diagnóstico
Maria, sexo feminino, adulta jovem, terceiro filho, estudante de nível superior e homossexual. Apresentava como queixas principais ansiedade em diversas situações sociais, dificuldades em realizar seu trabalho de conclusão de curso e na escolha profissional.
3.2. Resumo da anamnese e terapêutica
Nome: M.S.S.
Idade: 25
Sexo: Feminino
Queixa principal: Ansiedade
Sintomas apresentados
Sintomas Físicos Sintomas Nervosos
Sensação de desmaio Dificuldade de concentração
Respiração ofegante Preocupação
Falta de ar Preocupação
Tontura
Dor no peito
Palpitações no coração
Dor de barriga
Diarreia
Diagnóstico
Um bom histórico médico e exame físico são essenciais para o diagnóstico inicial de qualquer transtorno de ansiedade, a fim de excluir qualquer outra condição médica significativa e tratável que poderia estar causando os sintomas. Histórico familiar de transtornos de ansiedade, ou outra doença psiquiátrica, fortalece os indícios para um caso de desordem de ansiedade
Encaminhamentos Feitos
Terapêutica Utilizada
Treino de habilidades sociais (THS) e de assertividade (TA) - A meta essencial é fornecer ao paciente um repertório amplo e variado de comportamentos sociais mais adaptados, diminuindo a passividade e a sensação de impotência ou raiva, considerando as características do paciente e o grupo social em que ele está inserido.
Manejo de estresse e relaxamento - As técnicas de manejo de estresse e relaxamento são utilizadas no tratamento da F.S. com o objetivo de fazer com que o paciente aprenda a ter maior controle das respostas fisiológicas próprias da ansiedade. Dessa forma, tais técnicas são bastante utilizadas no tratamento de todos os quadros ansiosos.
Exposição - A exposição às situações temidas reduz a ansiedade e o comportamento fóbico. Pode ser feita por meio do confronto das situações ao vivo ou na imaginação. Paciente e terapeuta identificam todas as situações consideradas causadoras de ansiedade. Uma vez listadas, as situações são classificadas hierarquicamente de acordo com o grau de ansiedade que geram, começando com situações que causam menos ansiedade, até as mais temidas de serem enfrentadas.
Analise da Programação das tarefas de casa - Durante todo o tratamento, parte da sessão é utilizada para programar e averiguar as tarefas de casa. Estas devem ser praticadas diariamente, usando como modelo o que foi aprendido nas sessões. A necessidade de cumprimento das tarefas deve estar bem estabelecida, assim como a sua relação com o progresso da terapia.
DECURSO/TRANSCRIÇÃO DA SESSÃO
Data: 05/03/2018
Treino de habilidades sociais (THS) e de assertividade (TA)
Data: 12/03/2018
Abordagem cognitiva
Data: 19/03/2018
Manejo de estresse e relaxamento
Data: 25/03/2018
Exposição
Data: 01/04/2018
Analise da Programação das tarefas de casa
Destino do caso:
Alta ( x ) Encaminhamento a outra instituição ( x ) Qual? Grupo de estudo Psicoterapico
Abandono ( x ) Motivo? Alta
Encaminhamento a outro profissional ( x ) Quem? Clínico geral
Interrompido ( x ) Por que? Apresenta obsidade
Evolução do caso, (Melhoras obtidas): Redução dos sintomas iniciais
Outras Observações Importantes:
Alguns critérios devem ser considerados, especialmente, para a composição do grupo. O grupo deve ser balanceado por gênero, idade e gravidade da Fobia Social. Pacientes com depressão e ansiedade graves, com outro transtorno primário que não Fobia Social, com transtorno de personalidade associado, e que sejam excessivamente hostis e exigentes, com risco de desenvolver respostas de raiva em defesa ao medo da interação social, não se beneficiam desta terapêutica e devem ser excluídos. São indicados para compor a Terapia Cognitivo Comportamental Grupal pacientes com gravidade semelhante e que apresentem desempenho interpessoal adequado frente a situações que desencadeiem ansiedade O número ideal de pacientes para compor o grupo é em torno de seis, e o de terapeutas, dois. O tratamento deve conter em torno de 12 sessões uma por semana, cada uma com duração de duas horas, seguindo programação estruturada para cada etapa da terapia. As técnicas cognitivo-comportamentais são semelhantes às utilizada sem sessões individuais.
3.3-Análise do caso
Ao trabalhar as técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental, percebe-se uma grande melhora do caso, que no inicio era intenso, depois de cinco sessões e com tarefas indicas frequentemente para casa , o cliente mostra-se satisfeito, mas recolhesse que ainda precisa de enfrentamento para superar alguns sintomas que o perturbam em determinada situações, concluímos que a Terapia cognitivo Comportamental é um meio de ajudar as pessoas enfrentando seus problemas.
4.0- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Terapia Cognitivo Comportamental constitui em um tratamento eficaz para pacientes com Fobia Social. Na Terapia Cognitivo Comportamental Grupal, um maior número de pacientes é atendido por um terapeuta, diminuindo, assim, significativamente, os custos do tratamento. Além disso, a abordagem grupal, por si só, facilita a exposição ao vivo. Entretanto, a superioridade da Terapia Cognitivo Comportamental Grupal sobre a Terapia Cognitivo Comportamental Individual não está estabelecida em estudos científicos. Pacientes com quadro clínico do subtipo generalizado, de longa duração e com transtornos grave, requerem terapia individualizada. Para estes, mesmo o tratamento combinado com a fármaco terapia pode ser insuficiente para a eliminação completa dos sintomas, restando um quadro residual que pode facilitar recaídas. Nesses casos, os tratamentos baseados em evidência empírica não apresentam respostas satisfatórias, tornando-se necessário o uso alternado de variadas terapêuticas consideradas eficazes, e por períodos prolongados.
A combinação com o fármaco e com variadas modalidades de Terapia Cognitivo Comportamental para esses pacientes é um campo de pesquisa promissor e merece investigação. Em se tratando de uma doença que pode incidir precocemente, a identificação de crianças com alto risco para o desenvolvimento de ansiedade social cria oportunidades de prevenção da Fobia Social ao longo da infância e adolescência. Pais, professores, médicos pediatras e psicólogos que atuam com jovens poderiam ser educados para alterar a abordagem em relação a elas, de forma a lhes trazer benefícios. A disseminação de manuais de auto-ajuda e de informação para adolescentes e adultos jovens pode ser outra maneira de prevenir o agravamento da Fobia Social. A prevenção pode reduzir o sofrimento que a ansiedade social pode causar e ser uma alternativa terapêutica menos custosa no futuro.
5.0- REFERÊNCIAS
(CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA, 2010)
APA (2002, 4ª ed. rev.). DSM-IV-TR: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.
Clark, D. M. & Wells, A. A. (1995). Cognitive model of social phobia. In R. G. Heimberg, M. R. Liebowitz, D. A. Hope & F. R. Schneider. Social phobia: Diagnosis, assessment and treatment. (pp. 69-93). New York: Guilford.
Caballo VE, Andrés V, Bas F. Fobia Social. In: Caballo VE, dir. Manual para el tratamiento cognitivo-conductual de los transtornos psicológicos. Vol. 1. Transtornos por ansiedad, sexuales, afectivos y psicóticos. Siglo Veintieuno de España Editores S.A.; 1997. p. 25-86.
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